terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Coisas #1

Este foi um fim de semana puxado. Dois dias intensos de rodagem de uma curta-metragem académica de uns colegas meus.
Ajudei na iluminação (what else? * ) e só no Domingo filmámos três cenas em três locais diferentes, sendo duas delas em exteriores. Mas pronto, 35mm vale sempre a pena.

Entretanto, hoje o Pai Natal adiantou-se. Foi a Lüdenscheid na Alemanha buscar-me isto:

brAun Nizo 801 Macro

É linda.

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* Ironicamente o único trabalho que tenho registado no IMDb foi como perchista. Heresia, bem sei. Mas nesses tempos queria ver como era uma rodagem a sério e considerava o som uma coisa fixe.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Videoclip académico

Este videoclip foi realizado no âmbito académico para a disciplina de Pós-Produção e Composição Multimédia. Foi um projecto que demorou sensivelmente 4 meses a realizar desde a ideia inicial à exportação final.

Para concretizar a ideia foi necessário construir um cenário para duas cenas diferentes. A do músico na cadeira e a sala com as interacções. A cena com a guitarra portuguesa foi gravada num estúdio da universidade sem grande elaboração.

O espaço que nós construimos foi especialmente difícil de iluminar. A inspiração deste trabalho vem de uma sequência, de uma curta-metragem realizada por Wong Kar Wai, num túnel futurista cheio de cor onde a luz surge das paredes.
Não conseguimos arranjar paredes difusas, por isso optamos por pladur. A ideia era apontar os projectores com filtros de efeitos para as paredes e iluminar os personagens unicamente com luz reflectida. Foi necessário reduzir a intensidade dos projectores para que as paredes não perdessem informação na imagem. Fomos forçados a trabalhar com o diafs de 1.4 a 2.
Como o formato usado era vídeo (XDcam) a imagem ficou cheia de ruído.

Quando fiz a correcção de cor deste trabalho contrastei as imagens e tentei remover o máximo ruído possível. Mas tal como o Papa não faz pós-produção eu não faço milagres.


A sala de cores só por si já era difícil de iluminar, no entanto também houve aqueles chromas no meio desta loucura dificultando ainda mais o trabalho.

Para os erros que foram cometidos acho que o resultado final até foi bastante bom. Ficou sempre aquela sensação de que poderia ter ficado melhor...
Sinto-me um sortudo por ter tido a oportunidade de ter tido este desafio e de ter cometidos todos estes erros num trabalho académico. Até hoje foi onde eu aprendi mais, sem o auxílio de alguém experiente ou até mesmo de um professor.

Down the rabbit hole

Olá. O meu nome é Filipe Palha e este blogue é o registo do meu trabalho.

Mudar-se-ão os projectos e as multidões que me rodeiam mas neste canto digital tudo ficará gravado para que nada caia no esquecimento. Os erros e as obras-primas, as inutilidades e as utilidades, as derrotas e as vitórias.
Este é um curriculum vitae, um conjunto de memórias, um diário de bordo.

Sou estudante de cinema na Universidade Lusófona das Humanidades e Tecnologias e a minha paixão são as imagens em movimento.